segunda-feira, 19 de julho de 2010

Associações de Defesa de Direitos dos Deficientes? Insuficiente!

Sempre que se ouve falar de deficientes ouvem-se queixas e pretensões intemporais, nunca perdendo essa característica.

Mas será que quem diz representar esse vasto grupo é o mais capaz? Estará empenhado na resolução dos seus problemas?

Venho trazer isto porque me deparei com um mundo vazio, sem resposta, numa situação de contacto com várias instituições, ditas, representativas. (Associação Portuguesa de Deficientes {APD}, Associação Promotora do Ensino dos Cegos {APEC} e Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal {ACAPO} na secções: Direcção Nacional, Relações Públicas e Delegação de Lisboa.)

Dia 1 de Junho e após várias tentativas pessoais para resolver/atenuar o problema, resolvi contactar quem diz defender aqueles afectados. O problema é tão simples de descrever como complicado de resolver por acções meramente superficiais. Um carro mal estacionado em cima de uma passadeira ou num espaço que deveria estar livre para os peões resulta num entrave à vida daqueles que nada fizeram senão cumprir as regras de bom cidadão.

Em Massamá tem se assistido a estacionamento, actualmente, quase permanente em cima de passadeiras ou passeios. Como morador não entendo o porquê deste cenário se repetir tantas vezes. Quem mora nas redondezas procura estacionamento legal, quem vem de fora não pode andar 5 minutos a pé para ir ao “cabeleireiro”. Acredito no entanto que exista a quem afecte mais, visto que são vários os deficientes visuais ou motores na freguesia.

Toda esta situação foi descrita nos contactos com as organizações que foram incapazes de responder ao contacto ou realizar alguma actividade visível. Tais organizações perdem-se ao tentar atingir o seu objectivo, dando uma imagem de desleixo que quando analisado passa uma mensagem de acção cínica e contra producente para os cidadãos portadores de doença. Penso que as pessoas que dirigem e formam estas associações são bem intencionadas faltando no entanto alguma proactividade e aproximação às pessoas no sentido de resolver os problemas.